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O PROGRAMA AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFMG CONVIDA:  ATIVIDADE ACADÊMICA CURRICULAR COMPLEMENTAR – AACC MAIO/2019 "20 Anos de Polí...

INTEGRANTES DO PROGRAMA AÇÕES AFIRMATIVAS ESTARÃO EM BELÉM (PA) NO VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISADORES NEGROS(AS)


A oitava edição do Congresso de Pesquisadores(as) Negros(as) ocorrerá entre os dias 29 de julho a 02 de agosto deste ano na cidade de Belém, nas dependências da Universidade Federal do Pará. Já a sua primeira edição aconteceu no ano 2000, em Recife (Pernambuco) quando foi criada a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros(as) (ABPN).

A ABPN é responsável por "congregar e fortalecer pesquisadores(as) negros(as) e outros(as) que trabalham com a perspectiva de superação do racismo e com   temas de interesse direto das populações negras no Brasil, na África e na Diáspora. Sendo assim, o objetivo principal do COPENE é o fortalecimento destes profissionais e a institucionalização da temática, considerando que o campo acadêmico ainda encontra dificuldade em se afirmar no âmbito das Ciências Sociais e Humanas. Isto ocorre devido à constatação de que o racismo nas Universidades têm dificultado ou impedindo iniciativas e oportunidades aos e às que são vistos(as)  como negro-negra que se dedicam à temática racial.

Concomitante ao VIII COPENE ocorrerá o III Seminário Internacional de Pesquisadores/as Negros/as; o II Seminário de Iniciação Científica da ABPN; o I Encontro Nacional de Pesquisadores e Pesquisadoras em Saúde da População Negra e o VI Seminário Nacional & VIII Seminário Regional sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais, que na versão de 2014 será responsável pela organização do COPENE.

Dentre os integrantes do Programa Ações Afirmativas na UFMG apresentamos abaixo àqueles que estarão no VIII COPENE, que por sua vez traz consigo a temática Ações Afirmativas: Cidadania e Relações Étnico-Raciais e conta com 4 conferências, 23 eixos temáticos, 30 simpósios temáticos, 33 mesas redondas,  46 pôsteres de trabalho de iniciação científica, 11 minicursos /oficinas, mais de 300 trabalhos de comunicações livres e programações artísticas-culturais.
Para mais informações e programação do VIII COPENE clique aqui!
Por Aline Neves R. Alves


TABELA DE PARTICIPAÇÃO DOS  INTEGRANTES DO PROGRAMA AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFMG / VIII COPENE

NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Rodrigo Ednilson de Jesus e José Eustáquio Brito

Coordenação de Simpósio Temático
Ações Afirmativas e Sucesso Acadêmico

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Resumo

Ao longo da última década, diversas experiências de ações afirmativas têm sido colocadas em prática em diferentes instituições de ensino superior no Brasil. Concomitantemente, temos verificado uma crescente produção bibliográfica sobre tais experiências, que nos ajudam a compreender as dimensões concretas da implementação das Ações Afirmativas no Brasil, bem como os impactos pedagógicos, políticos e administrativos que o ingresso de um novo perfil de estudantes tem provocado no interior destas instituições. Este Simpósio Temático se insere neste contexto e tem como objetivo central discutir os principais desdobramentos destas políticas no âmbito acadêmico brasileiro, com ênfase nos aspectos positivos e nas potencialidades de políticas, programas e experiências de Ações Afirmativas direcionadas ao ensino superior.  Propõe-se um debate sobre as principais repercussões destas políticas nas trajetórias acadêmicas e profissionais de estudantes que tiveram acesso a alguma das modalidades de Ações Afirmativas. Serão recepcionados, ainda, estudos que apresentem reflexões sobre as novas políticas de permanência adotadas por essas instituições, desencadeadas pelo ingresso gradativo de estudantes historicamente ausentes ou sub-representandos nestes espaços acadêmicos.

Palavras-chave: Ações Afirmativas; Ensino Superior


NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Aline Neves Rodrigues Alves e Franz Galvão Piragibe
Comunicação oral em Simpósio temático
Juventudes e Identidades
Mídia e Discurso: Re-produção do Inumano nas Relações Étnico-Raciais da Periferia.

Resumo

Este trabalho insere-se no contexto das políticas de ações afirmativas com foco na juventude negra. Todavia seu recorte esteve na discussão entre mídia e racismo, qual possui discursos que violentam os direitos dessa população negra, notadamente jovem, ao trata-los, nos veículos de mídia, como inumanos, ou ainda, de vidas tão precárias que poderiam ser descartadas. Então, o objetivo esteve em nos aproximarmos dos mecanismos discursivos utilizados pela mídia e sua influência junto aos leitores, no caso, optamos por um recorte e divulgamos aqui apenas um mesmo episódio, tratado em duas mídias, e analisados a partir do seu formato e dos comentários realizados por leitores, nas respectivas páginas eletrônicas destes jornais. Concluímos que a discriminação calcada no mito da democracia racial impede a muitos leitores, ouvintes e telespectadores compreenderem o contexto em que a notícia é transformada em discurso de apenas uma das partes; modelo este que historicamente privilegia aqueles que podem contar seus feitos como uma defesa à sua honra/status quo e ao invisibizarem a ‘outra’ parte produz sua anulação, e incompreensão do ser e estarem no mundo, a não alteridade.

Palavras-chave: Juventude Negra; Racismo; Mídia; Periferia.


NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Patrícia Maria de Souza Santana
Comunicação oral em Simpósio temático
Educação e Relações Raciais e Ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira


Resumo

O presente artigo pretende apresentar o contexto de lutas dos movimentos sociais, especialmente o movimento quilombola para o reconhecimento de seus direitos incluindo o direito a educação escolar quilombola. Apesar da existência histórica dos quilombos no Brasil os mesmos não foram reconhecidos em seus direitos culturais, políticos, territoriais até a Constituição de 1988 e mesmo após a Constituição as comunidades quilombolas estão em constante luta por melhores condições de vida e respeito às suas tradições. Em 2011 o Conselho Nacional de Educação iniciou um processo para a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola que culminou com sua aprovação no CNE em 20/11/2012. O movimento negro brasileiro e em especial o movimento quilombola tem acumulado experiências inovadoras e emancipatórias de educação buscando romper com o eurocentrismo, o racismo e invisibilidade da população negra e quilombola. A possibilidade de instituição de uma educação diferenciada para os quilombolas aponta para uma perspectiva de reconhecimento de direitos e construção de novas pedagogias.

Palavras-chave: Quilombo; Educação; Direitos; Reconhecimento.


NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
 Yone Maria Gonzaga
Comunicação oral em Simpósio temático
Políticas Públicas, educação e africanidades
A gestão da diversidade étnico-racial em uma universidade pública: a experiência da UFMG

Resumo

A educação brasileira tem sido apontada em relatórios oficiais e acadêmicos como um espaço em que as desigualdades sociais e raciais são persistentes. Estas evidências destacadas, sobretudo, pelos movimentos sociais negros vêm exigindo do Estado brasileiro a adoção de políticas públicas capazes de promover a superação destas iniquidades.  A partir dos anos 2000, políticas que objetivam à promoção da igualdade racial e a superação do racismo vêm sendo implementadas de forma mais sistemática, em vários setores da sociedade brasileira. No campo educacional, merecem destaque as políticas de ação afirmativa (cotas e/ou bônus), destinadas a garantir o acesso de  estudantes autodeclarados negros/as em universidades públicas.  A regulamentação da Lei Federal 12711/12 que implementou a reserva de vagas com recortes étnico-racial e social nas universidades públicas federais vêm exigindo das administrações públicas o desenvolvimento de ações efetivas nos processos de gestão da diversidade étnico-racial. Considerando que a gestão da diversidade étnico-racial ainda é um campo incipiente nas políticas públicas brasileiras e, visando ampliar os estudos nesta área, apresentamos o presente artigo que tem como objetivo apresentar a experiência da UFMG, a partir da 2009, ano em que foi implementada a política de bônus étnico-racial. Os dados apresentados foram obtidos através de análise documental e participação da autora na  Comissão de Estudo e Acompanhamento de Medidas de Inclusão Social no Corpo Discente da UFMG – CAIS/UFMG. 

Palavras-Chave: Gestão - diversidade étnico-racial – universidade - políticas públicas



NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Kelly Cristina da Silva

Comunicação Oral em Simpósio Temático
Diversidade, Relações de Gênero e Sexualidades
Corporeidade Negra: mediação entre a arte e o processo de reintegração sócio-cultural.
Resumo:

A pesquisa Corporeidade Negra: mediação entre a arte e o processo de reintegração sócio-cultural, surgiu pelo fato de ser negra e de ter vivenciado ao longo da minha vida acadêmica e pessoal alguns acontecimentos decorrentes desta etnicidade. Dessa maneira, proponho uma reflexão sobre a capacidade da corporeidade negra, por meio da dança afro, desfazer os estereótipos repletos de preconceitos ao tornar pública sua arte.
 
O intuito será compreender a utilização do corpo como expressão simbólica para representar os valores culturais, pois a corporeidade negra é um meio de consolidação e propagação da preservação da tradição das populações de raízes negras no Brasil, além de servir como palco para uma reflexão sobre a identidade cultural.
 

Palavras chave: Corporeidade negra, Arte, Reintegração sócio-cultural, Gênero.

NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Michele Lopes da Silva Alves
Comunicação oral em Simpósio temático
Trajetórias e estratégias de ascensão social
de afrodescendentes
Mulheres Negras: Trajetórias e Pedagogias de Raça e Gênero Ressignificadas

NOME
MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO
EIXO TEMÁTICO
TÍTULO DO TRABALHO
Audrey Michele Nogueira

Ouvinte
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Gilmara Silva Souza

Ouvinte
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Tatiane Campos dos Santos

Ouvinte
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