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Ações Afirmativas promove diálogo com professor de São Tomé em Príncipe

No último dia 22 de maio, o Programa Ações Afirmativas recebeu a ilustre visita do professor universitário de São Tomé e Príncipe, Eugênio de Souza Oliveira Vaz. Eugênio Vaz é professor do Instituto Superior de Educação e Comunicação, universidade pública de São Tome e Príncipe, além de coordenador de cursos de formação de professores e nos possibilitou uma importante troca de experiências.

Depois de uma breve exposição da equipe do Grupo de Estudos Ações Afirmativas sobre a história e as atividades do Programa, o professor Eugênio Vaz apontou alguns dos desafios da educação escolar e da formação de professores. No Instituto Superior de Educação e Comunicação há diferentes modalidades de inserção de alunos no ensino superior, podendo ingressar alunos sem conhecimento anterior de licenciatura, e alunos que já atuam como professores em escolas e que não possuem título em ensino superior. Esta proposta de ensino contribui para que no futuro haja possibilidade que todos os professores de ensino básico possuam devidos conhecimentos para lecionar.

Eugênio traz reflexões sobre a história do país, que teve sua independência de Portugal recentemente, portanto, é um país jovem e o português tem se tornado a primeira língua, embora oficialmente não seja a língua mais falada do país. O professor defende o uso e ensino da língua nativa e questiona a situação atual dos jovens que não se interessam em aprender sua língua nativa, tendendo a “supervalorizar” tudo o que é importado, especialmente a língua.

O país é formado por duas ilhas com aproximadamente 200 mil habitantes possuindo uma extensão territorial relativamente menor do que a cidade de Belo Horizonte.  Existe ainda um crescimento das relações econômicas internas como a industrialização e comercialização de produtos (café, chocolate, óleo de palmeira, óleo de dendê).Há também grandes parcerias no exterior, com libaneses, chineses e principalmente com o Brasil que tem investido em educação profissionalizante do país. Com orgulho explícito, o professor declara que os habitantes de São Tomé e Príncipe nunca trabalharam na “roça” para “brancos” e que hoje já estão se profissionalizando no ramo da agricultura e cultivando suas próprias terras. Segundo Eugênio, tem sido possível construir o desenvolvimento do país, superando as dificuldades e se transformando gradativamente.






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