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O PROGRAMA AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFMG CONVIDA:  ATIVIDADE ACADÊMICA CURRICULAR COMPLEMENTAR – AACC MAIO/2019 "20 Anos de Polí...

PALESTRA DEBATE RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E COMUNIDADE QUILOMBOLA

Promovida pelo Projeto de Extensão “Construindo Espaços de Diálogos e Reflexão sobre Metodologia de Pesquisa sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas” (CP/UFMG/Programa Ações Afirmativas) aconteceu no dia 29 de setembro - Continue lendo aqui.

O que mais temos a refletir sobre os estudantes cotistas da UFMG?

No dia 30 de abril de 2015 a Pró-reitora de graduação da UFMG promoveu um evento para apresentar dados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Governo Federal) e do perfil discente da UFMG...

Denúncias de racismo duplicam em quatro horas

Uma modelo no Distrito Federal sofreu um ataque racista dentro de um ônibus por usar um turbante. Uma estudante foi agredida por intolerância religiosa dentro da escola... continue lendo aqui.

Prorrogadas até 26/04 as inscrições do Curso Afirmação Na Pós.


Calendário de Seleção:



             
·                   Homologação das Inscrições e divulgação do calendário de entrevista: 06/05;
·                   Entrevista: 09/05 a 14/05;
·                   Resultado: 15/05;
·                   Início: 16/05, com aula inaugural;
·                   Início do curso: 17/05.

Clique no link para acessar o edital:

https://www.ufmg.br/proex/afirmacao/inscricoes/edital.html







Documentário Raça











Sinopse: Este documentário busca trazer o foco para o trabalho de três afro-brasileiros que estão lutando por igualdade racial: Paulo Paim, o único negro senador da república; Netinho de Paula, cantor e apresentador de TV e Miúda dos Santos, ativista quilombola e neta de escravos.

Filme dirigido e produzido por Joel Zito Araujo eMegan Mylan. Estreou no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, como hors concours, em outubro de 2012.

 Para assistir o documentário clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RvWlH-_A6_M

Preto contra Branco

Sinopse:O filme discute o preconceito racial no Brasil, usando como referência um "clássico" do futebol de várzea entre moradores de dois bairros periféricos de São Paulo. 
A equipe do documentário passou uma semana entrevistando personagens, acompanhando o dia-a-dia dos bairros, em um processo que culmina no jogo. “Trata-se de um verdadeiro ritual, no sentido antropológico, que serve para atenuar as tensões raciais locais ao mesmo tempo em que acaba por revelá-las.”

Programação Grupo de Estudo - Abril/Maio

PROGRAMAÇÃO GRUPO DE ESTUDOS
Diálogos afirmativos sobre relações étnico-raciais
Mês da Identidade
23/ABRIL
Sessão de Filme comentado

Documentário “preto contra branco”
Brasil; 2004. 55 min. DOCTV.

Sinopse:O filme discute o preconceito racial no Brasil, usando como referência um "clássico" do futebol de várzea entre moradores de dois bairros periféricos de São Paulo. 
A equipe do documentário passou uma semana entrevistando personagens, acompanhando o dia-a-dia dos bairros, em um processo que culmina no jogo. “Trata-se de um verdadeiro ritual, no sentido antropológico, que serve para atenuar as tensões raciais locais ao mesmo tempo em que acaba por revelá-las.”


30/ABRIL
Participação de convidada(o)

Relações Raciais e Branquitude

Ana Amélia Laborne

Texto: PIZA, Edith Silveira Pompeu; CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

07/MAIO
Discussão de Texto Teórico

Texto: GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1891.

14/MAIO
Discussão de Texto Teórico
Continuação:
Texto: GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1891.

Comissão condena trote supostamente racista na UFMG



Deputados vão pedir à Polícia Civil abertura de inquérito contra os que participaram de trote considerado nazista.




A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pretende solicitar à direção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a expulsão dos estudantes da Faculdade de Direito que participaram de trote contra calouros no dia 15 de março, quando os novos alunos teriam sido submetidos a situações humilhantes, supostamente racistas. A comissão pretende, também, encaminhar à Polícia Civil pedido de abertura de inquérito criminal contra os alunos veteranos envolvidos no episódio e notificar a Polícia Federal sobre o fato.

Essas são algumas das providências anunciadas pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), ao final de audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (8/4/13), na ALMG. Na ocasião, ele anunciou também a intenção de realizar um debate público, dentro de dois meses, para discutir a implantação, em Minas Gerais, de uma delegacia especializada em crimes raciais, a exemplo do que já existe em outros Estados.

Realizada a requerimento do deputado Durval Ângelo, a audiência teve o objetivo de discutir o trote organizado por veteranos da Faculdade de Direito da UFMG no dia 15 de março, quando calouros teriam sido submetidos a situações humilhantes, supostamente carregadas de preconceito racial e de cunho nazista.

O caso ganhou repercussão depois da divulgação das imagens do trote nas redes sociais e na grande imprensa. Em uma delas, uma caloura aparece com o corpo pintado de preto, enquanto um veterano a puxa pelo pescoço com uma corrente. Ela carrega um cartaz em que é chamada de “Caloura Chica da Silva”, em referência à escrava que viveu em Diamantina no século XVIII. Em outra foto, veteranos posam ao lado de um calouro atado a uma pilastra, enquanto fazem uma saudação nazista. Um deles usa um bigode semelhante ao do ditador alemão Adolf Hitler.

O deputado Durval Ângelo, bem como vários convidados presentes, defendeu a expulsão dos alunos responsáveis pelo trote. “Crimes como esse não podem ser tratados como uma brincadeira”, disse. Para o parlamentar, a UFMG também deveria ser penalizada, pois, segundo ele, ao longo de sua história, a instituição tem violado as questões dos direitos humanos. Durval citou como exemplo o caso de homofobia na calourada do curso de Letras em 2011, cujas punições, na sua opinião, teriam sido muito brandas. O parlamentar acrescentou que a universidade foi a última a acatar o sistema de cotas raciais.

Convidados protestam contra trote


A audiência reuniu grande número de representantes de entidades de defesa dos direitos humanos e de minorias, entre eles o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), William dos Santos, e Marcos Antônio Cardoso, da Coordenação Nacional de Entidades Negras, para quem a expulsão dos jovens que cometeram abusos contra os calouros seria uma medida importante até no sentido de chamar a atenção da sociedade para esse tipo de procedimento. Ele criticou a UFMG, considerando que a instituição não quer se envolver no debate nem combater abertamente o racismo.


Franz Galvão Piragibe, do Coletivo de Estudantes Negros no Brasil, criticou a postura da universidade e disse que o trote não pode ser tratado como um fato isolado. O mesmo afirmaram, na fase dos debates, as professoras Míriam Lúcia dos Santos Jorge e Cláudia Maiorca, os professores Paulo Henrique Nogueira e Mateus Machado e o estudante de engenharia Marcos Assis, todos da UFMG. Segundo eles, a universidade prefere se ausentar do debate, ao mesmo tempo em que se recusa a nomear os supostos procedimentos racistas, machistas e homofóbicos que ocorreriam no interior da instituição. Nogueira defendeu enfaticamente a expulsão dos veteranos responsáveis pelo trote do dia 15 de março e cobrou uma postura mais proativa por parte das entidades estudantis.

Holocausto – O presidente da Federação Israelita de Minas Gerais, Marcos Brafman, fez alusão aos crimes contra a humanidade e lembrou que nesta mesma segunda-feira (8) o mundo todo recorda o Dia do Holocausto, lembrando que 6 milhões de judeus, entre eles 1,5 milhão de crianças, foram assassinados por nazistas, ao lado de centenas de milhares de negros, comunistas, revolucionários e homossexuais. “As pessoas devem entender a importância da pluralidade, o que vai além da tolerância”, disse, acrescentando que quem não conhece a história corre o risco de repeti-la. Ele pediu a ajuda da Comissão de Direitos Humanos da ALMG e informou que protocolou pedido de investigação no Ministério Público para apuração dos fatos ocorridos no trote. Brafman criticou a postura dos jovens organizados em torno do chamado Movimento Pátria Livre, que, pela internet, “disseminam a ideologia nazista, o ódio e práticas racistas”, segundo ele.

O coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG, Jorge Afonso Maia Mayrink, e outros líderes estudantis, como Felipe Galo de França, João Pedro Galvão e Leonardo Custódio da Silva Júnior, do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito, também condenaram os trotes violentos e de cunho racista e machista e defenderam a reformulação da grade curricular, com a introdução de uma disciplina sobre direitos humanos no período inicial do curso de Direito.

Mãe denuncia agressões em outra instituição


No início da reunião, Maria Alice dos Santos Silva fez um depoimento emocionado sobre agressão que seu filho, Luís Paulo, teria sofrido na Faculdade de Direito Dom Helder Câmara, onde estuda. Segundo ela, policiais armados, que são também alunos do curso de Direito, acusaram o seu filho de porte de drogas e o agrediram física e verbalmente no banheiro da faculdade. A mãe negou que seu filho consuma drogas e atribuiu as agressões ao fato de Luís Paulo ser filho de um negro. Ela cobrou ações efetivas da instituição para garantir a segurança do jovem. O diretor da Faculdade Dom Helder Câmara, Luís Antônio Xavier, disse ter conhecimento do caso e garantiu que todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas, lembrando que, na ocasião, a escola acompanhou o aluno em seu depoimento na Polícia e para exame de corpo de delito e acrescentou que uma comissão foi nomeada para apurar os fatos. Ele se colocou à disposição da família para tratar pessoalmente do caso, marcando uma reunião para esta terça-feira (9).

Ameaças – O deputado Rogério Correia (PT), membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos, denunciou estar sofrendo ameaças, informando que teria recebido informações “de fontes confiáveis de dentro da Polícia Civil” segundo as quais o delegado Márcio Nabak estaria armando uma cilada contra ele ou um de seus filhos ou enteados. Segundo o parlamentar, as ameaças seriam uma resposta às suas deputado sobre questões ligadas ao caso conhecido como lista de Furnas, envolvendo corrupção e favorecimento ilícito. O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo, pediu que o colega formalizasse a denúncia por escrito à comissão, acrescentando que ele próprio, Durval, além de um juiz federal, estariam na lista de ameaçados do delegado.


Tópicos:


PAUTA DA 7ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA - AUDIÊNCIA PÚBLICA


Segunda-feira 08 Abril 2013, 14:00
Local: Auditório

MEMBROS EFETIVOS
MEMBROS SUPLENTES
Dep. Durval Ângelo/PT (Presidente)
Dep. Maria Tereza Lara/PT
Dep. Rômulo Viegas/PSDB (Vice-Presidente) Dep. Bonifácio Mourão/PSDB
Dep. Rogério Correia/PT
Dep. Sargento Rodrigues/PDT
Dep. Sebastião Costa/PPS Dep. Duarte Bechir/PSD
Dep. Zé Maia/PSDB
Dep. Célio Moreira/PSDB


Assessor : RITA DE CÁSSIA BAMBIRRA (Tel: 21087169)
Apoio : CRISTIANE ABRITTA LOURENÇO NOGUEIRA REZENDE (Tel: 21087178)
Consultor : LINCOLN ALVES MIRANDA (Tel: 21087677)


1A. PARTE - EXPEDIENTE
Leitura e aprovação da ata;
Leitura da correspondência e da matéria recebida;
Designação de relator;

2A. PARTE - ORDEM DO DIA/PAUTA

Finalidade: Discutir o caso do trote realizado por alunos veteranos da Faculdade de Direito da UFMG, no dia 15 de março de 2013, onde houve, supostamente, apologia ao preconceito racial e ao nazismo.

Autores do(s) requerimento(s):
Dep. Durval Ângelo
Dep. Rômulo Viegas
Dep. Sebastião Costa
Dep. Duarte Bechir

Convidados:
Clélio Campolina Diniz, Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais;
Amanda Flávio de Oliveira, Diretora da Faculdade de Direito da Ufmg;
William dos Santos, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAVB/MG;
Marcos Brafman, Presidente da Federação Israelita do Estado de Minas Gerais;
Jorge Afonso Maia Mairink, Coordenador-Geral do Diretório Central dos Estudantes da UFMG;
Felipe Galo da Franca, Presidente do Centro Acadêmico Afonso Pena da Faculdade de Direito da Ufmg;
Leonardo Custódio da Silva Júnior, Vice-Presidente do Centro Acadêmico Afonso Pena da Faculdade de Direito da Ufmg;
João Pedro Galvão, Secretário-Geral do Centro Acadêmico Afonso Pena da Faculdade de Direito da Ufmg;
Larissa Shayanna Ferreira Costa, Membro do Comitê Estadual da Marcha Mundial de Mulheres.

Discussão e votação de proposições da comissão

Esta pauta poderá sofrer alterações até 24 horas antes da sua realização (parágrafo único do artigo 120 do Regimento Interno)






Posse da professora Nilma Lino Gomes

A professora Doutora Nilma Lino Gomes foi empossada hoje (01/04) no cargo de reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Unilab. A solenidade presidida pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, contou com a presença da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), acadêmicos e amigos da nova reitora.A nova reitora da Unilab, que é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e docente da Universidade Federal de Minas Gerais, fez um discurso emocionado sobre o seu projeto de gestão. Entre os agradecimentos, destacou a sua mãe Maria da Glória Lino Gomes (84 anos), também presente no ato.

Para saber mais sobre a UNILAB - acesse
“A posse de Nilma Lino representa uma conquista pelo que existe de especial em sua trajetória e é muito importante para nós, brasileiros, e principalmente para nós, negros”, afirmou a ministra Luiza Bairros. Mercadante falou que a Professora Nilma Lino é a primeira mulher negra a assumir a direção de uma universidade federal e destacou avanços da questão étnico-racial no ensino superior. “Em 1997, os negros eram apenas 2% da população universitária. As iniciativas do governo federal como a Lei de Cotas está ajudando a reverter esse quadro de desigualdades”, afirmou o ministro, lembrando que 25% dos alunos do Programa Ciência sem Fronteira são negros.



Professora Nilma Lino é a nova reitora da Unilab


A pedagoga Nilma Lino Gomes é a primeira mulher negra a ser empossada no cargo de reitor de uma universidade federal brasileira. Nilma tomou posse como reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na tarde desta segunda-feira, 1º de abril, na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Ela assume o cargo deixado pelo novo secretário da Educação Superior do MEC, Paulo Speller.
A Unilab iniciou as atividades acadêmicas em 2011 com cinco cursos, e no ano seguinte já ofertava 1.010 matrículas. Com sede em Redenção, Ceará, a universidade tem como objetivo – além do ensino superior, pesquisa e extensão – formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, e promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a Unilab atua como porta da África no Brasil, um espaço de promoção das relações entre brasileiros e africanos. “A universidade vai trazer a cultura, a história da África, a música, a arte, a ciência”, disse Mercadante.
Nilma Lino Gomes é graduada em Pedagogia e mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal. A reitora atuou como professora do Departamento de Administração Escolar da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora-geral do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA). Entre 2004 e 2006, presidiu a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e desde 2010 integra a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, onde participa da comissão técnica nacional de diversidade para assuntos relacionados à educação dos afro-brasileiros.
Fonte: Portal do MEC (por Diego Rocha)

Edital Público do Curso de Formação Pré-Acadêmica: Afirmação na Pós


Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG

Edital Público do Curso de Formação Pré-Acadêmica:
Afirmação na Pós
Turma 2013 – C

1. Informações Gerais
O Curso de Formação Pré-Acadêmica: Afirmação na Pós, financiado pela Fundação Ford e Fundação Carlos Chagas, é uma iniciativa promovida a partir do consórcio entre UFMG e UEMG, através de suas respectivas Pró-Reitorias de Extensão, do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Educação e Relações Étnico-Raciais, Programa Ações Afirmativas na UFMG, Projeto Conexões de Saberes na UFMG, Observatório da Juventude na UFMG e do Observatório da Educação Indígena na UFMG. Conta ainda com a parceria do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros do CEFET-MG. O Curso de Formação Pré-Acadêmica: Afirmação na Pós é cadastrado como Curso de Extensão e conferirá aos(às) seus(suas) participantes, que obtiverem no mínimo 75% de presença, o certificado de extensão pelas Universidades consorciadas – UFMG e UEMG.

2. Objetivo Geral
·                   Preparar candidatos para a seleção em programas de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado.

2.1 Objetivos Específicos
·                   ofertar disciplinas que contribuam para o fortalecimento acadêmico dos/as estudantes egressos de cursos de graduação, a fim de possibilitar a sua formação para a continuidade de estudos em nível de pós-graduação stricto sensu – (mestrado);
·                   promover seminários para conhecimento dos programas de pós-graduação e socialização de estratégias de formação acadêmica;
·                   acompanhar candidatos/as no processo de elaboração de projetos de pesquisa para a inscrição em processos seletivos de programas de pós-graduação stricto sensu, nível mestrado.

3. Grade Curricular do Curso
3.1 O Curso de Formação Pré-Acadêmica: Afirmação na Pós será constituído por dois componentes curriculares: a) A Análise Crítica do Projeto de Pesquisa (ACPP) e Tutoria; b) disciplinas.
3.1.1 ACPP e Tutoria (CH: 45hs): A ACPP consiste no momento inicial do curso e estruturará o processo de orientação de elaboração dos projetos de pesquisa (Tutoria), com a participação de vários/as docentes, potenciais tutores/as. A ACPP ocorrerá no formato de seminários, com apresentação de projetos de pesquisa por eixo temático para problematização de opções teóricas e metodológicas e discussões político-epistemológicas. Após esses seminários, formar-se-ão os grupos para tutoria, que ocorrerá concomitantemente à realização das disciplinas.
3.1.2 Disciplinas: Leitura e produção de textos acadêmicos em português: 45 horas; Leitura de textos acadêmicos em língua estrangeira (inglês): 45 horas; Metodologia de pesquisa: 45 horas; Cultura informacional, fontes de informação e pesquisa acadêmica em ambientes digitais: 30 horas; Metodologia de tratamento de dados e utilização de softwares: 30 horas.

4. Carga Horária, Horário e Duração do Curso:
4.1 O Curso de Formação Pré-Acadêmica: Afirmação na Pós terá carga horária de 240 horas de duração.
4.2 As aulas ocorrerão às sextas-feiras (das 19h às 22h30) e aos sábados (das 8h30 às 17h), durante os meses de maio a outubro de 2013, na Faculdade de Educação da UFMG – Av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha.
4.3 As atividades de tutoria terão início em julho e se estenderão até o final  do curso, conforme disponibilidade e agendamento do quadro de professores/as participantes.


5. Quem pode se candidatar:
5.1 O/a candidato/a deve:
·        ser brasileiro/a ou estrangeiro/a portador/a de RNE, com residência permanente no Brasil;
·        ter diploma de graduação em curso superior reconhecido pelo MEC;
·        ter experiência em movimentos sociais e culturais, ações coletivas ou atividades relacionadas ao desenvolvimento de sua comunidade ou grupo social;
·        pertencer a um ou mais dos grupos que, sistematicamente, têm tido acesso restrito ao ensino superior, ou seja: a) provir de famílias que tiveram poucas oportunidades econômicas ou educacionais; b) identificar-se como negro/a ou indígena; c) pessoa com deficiência; d) egresso/a de programa de ação afirmativa no ensino superior, na modalidade de cotas ou bônus;
·        aos candidatos provenientes de instituições privadas, terão prioridade na seleção os/as estudantes egressos do PROUNI;
·        pretender cursar um programa de pós-graduação- nível mestrado stricto sensu, no Brasil (credenciado pela CAPES) ou no exterior (com titulação equivalente à nacional), nas áreas: ciências humanas; ciências sociais aplicadas; lingüística, letras e artes; ciências da saúde; engenharias; e na área das ciências exatas matemática, física e ciências da computação;
·        apresentar a documentação arrolada no item 5.2.

5.2. Documentação necessária para realizar a inscrição
5.2.1. Todos/as os/as candidatos/as devem entregar duas cópias dos seguintes documentos:
·        Formulário de inscrição, disponível no site www.ufmg.br/proex/afirmacao  devidamente preenchido e assinado;
·        Carta de Apresentação, elaborada pelo/a próprio/a candidato/a, contendo os seguintes itens: nome do/a candidato/a; as razões pelas quais deseja fazer o Curso, um breve histórico de vida e trajetória acadêmica e participação em movimentos sócio-culturais; intenção de pesquisa (Máximo 5 páginas; fonte times new roman, tamanho 12, espaço 1,5);
·        Formulários de autorização (dossiê, candidatura e imagem), disponíveis no site, devidamente preenchidos e assinados;
·        Curriculum vitae;
·        Cópia do diploma de graduação, ou documento equivalente, ou outro que comprove estar o candidato em condições de concluir o curso de graduação antes do início do curso;
·        Cópia de histórico escolar da graduação;
·        Fotocópia da carteira de identidade (RG) e CPF ou do RNE (para estrangeiros/as residentes);
·        Prova de estar em dia com as obrigações militares e/ou eleitorais, no caso de candidato brasileiro. Para o candidato estrangeiro, os exigidos pela legislação específica;
·        Cópia de comprovante de endereço;
·        01 foto 3 X4.

Observações:
- A documentação deverá ser entregue em um dos seguintes endereços:
  • GEDUC/ Faculdade de Educação da UFMG - Avenida Antônio Carlos, 6627 – Sala 1668, no horário de 14h às 17h;
  • Núcleo de Pesquisa da Faculdade de Educação da UEMG, Rua Paraíba, Nº 29, 9º andar,  CEP: 30130-140.
– A documentação pode ser enviada pelo correio, por meio de carta registrada ou por Sedex.
- Não será aceita documentação para candidatura enviada por fax ou correio eletrônico.

– A documentação que for depositada na sede do Programa Ações Afirmativas na UFMG ou do Núcleo de Pesquisa da FaE/UEMG, ou postada pelo correio após o prazo final indicado no edital, não será aceita.

6. Processo de seleção
6.1 O processo de seleção constitui-se de duas etapas, sendo:
I) Análise da documentação solicitada, do desempenho acadêmico e da carta de apresentação.
II) Entrevista.

6.2 A primeira etapa é eliminatória e consiste na seguinte pontuação:
a) Documentação: a falta de documento solicitado desclassifica a candidatura;
b) A carta de apresentação será pontuada com notas de 0 a 10, sendo a nota mínima 7.
c) A análise do desempenho acadêmico mediante comprovação do currículo é critério de desempate.

6.3 A segunda etapa é classificatória e consiste em:
 Entrevista- que versará sobre a trajetória sócio-acadêmica e a carta de apresentação. 

7. Calendário de Seleção:
·                   Inscrição: 01/04 a 19/04/2013;
·                   Homologação das Inscrições e divulgação do calendário de entrevista: 26/04;
·                   Entrevista: 29/04 a 04/05;
·                  Resultado: 07/05;
·                   Início: 09/05, com aula inaugural;
·                   Início do curso: 10/05.

8. Número de vagas
30 (trinta) vagas.