PALESTRA DEBATE RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E COMUNIDADE QUILOMBOLA
Promovida pelo Projeto de Extensão “Construindo Espaços de Diálogos e Reflexão sobre Metodologia de Pesquisa sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas” (CP/UFMG/Programa Ações Afirmativas) aconteceu no dia 29 de setembro - Continue lendo aqui.
O que mais temos a refletir sobre os estudantes cotistas da UFMG?
No dia 30 de abril de 2015 a Pró-reitora de graduação da UFMG promoveu um evento para apresentar dados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Governo Federal) e do perfil discente da UFMG...
Denúncias de racismo duplicam em quatro horas
Uma modelo no Distrito Federal sofreu um ataque racista dentro de um ônibus por usar um turbante. Uma estudante foi agredida por intolerância religiosa dentro da escola... continue lendo aqui.
Prisão de jovens em debate
09:50
Deixe seu comentário
O Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e
Educacionais (LEPSI) realizará a palestra “A prisão de jovens: o
que queremos com isso? ”, no dia 14 de outubro, às 19h, no auditório Neidson
Rodrigues (Faculdade de Educação da UFMG). Com a mediação do Prof. Br. Marcelo
Ricardo/ UFMG, a mesa contará com a presença de Profa. Dra. Andréa
Guerra/UFMG e o prof. Dr. André
Favacho/UFMG.
O evento conta
com o apoio do LEPSI da USP e da Unifesp e da Red Interuniversitaria
Internacional INFEIES – Estudios e Investigaciones Psicoanalíticas e
Interdisciplinarias em Infancia e Instituciones das Universidades Latino-Americanas.
Encontro reunirá jovens de Matriz africana de Belo Horizonte e Região Metropolitana
08:44
Deixe seu comentário
Com o objetivo de
aumentar o entendimento da sociedade e das esferas de poder sobre as religiões
de matriz africana e discutir a luta contra a discriminação, de 31 de Outubro a
1 de Novembro vai acontecer o 1ª
Encontro da Juventude de Matriz africana de Belo Horizonte e Região
Metropolitana. As inscrições estão abertas para
os jovens de religião de matriz africana como: Candomblé, Umbanda, Ifá,
Batuque, Xângo, Tambor de Mina, Jurema, Omolcô e Congado.
A programação acontecerá na FUNEC, Unidade CENTEC (Rua Bernardo Monteiro, 20 – Centro -
Contagem/MG) e envolverá ações culturais, musicais e políticas. Serão abertas 200 vagas para jovens de Matriz
Africana (entre os 16 e 29 anos) que deverão fazer sua inscrição. Será aberta a
participação de observadores que também deverão se inscrever previamente.Mais informações consulte o site e o evento no facebook.
Conexões de Saberes realiza oficina sobre ações afirmativas
10:08
Deixe seu comentário
Com o objetivo de debater as formas de resistência,
enfrentamento e transformação do espaço universitário, marcado por um profundo
elitismo, o
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Conexões de Saberes (FAFICH/UFMG) vai
realizar oficina com o tema: "Ações Afirmativas e políticas de
permanência: entraves, conquistas e desafios”.
A proposta faz parte do projeto Trajetórias de Estudantes
Egressos de Escola Pública, Negras/os e Indígenas e compreende cinco oficinas
com estudantes da UFMG que tem sua trajetória acadêmica considerada “não lineares”.
Esta é a segunda oficina da proposta e acontecerá no dia 23/09, das 16h às 18h
na sala 2005 do prédio da Fafich, UFMG (campus Pampulha). Os próximos encontros
acontecerão nos dias 30/09, 7/10 e 14/10, no mesmo horário e local.
Informações pelo evento no facebook
I Seminário sobre Africanidades reunirá gestores e professores da rede pública
09:53
Deixe seu comentário
Com o objetivo
de discutir a implementação da cultura e história da população afro-brasileira
e das africanidades nas práticas pedagógicas e o comprimento da Lei
10.639/2003, que define a necessidade desses conteúdos na escola, o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Minas Gerais
(FPEDERMG), em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros do
CEFET-MG realiza o I Seminário sobre Africanidades
nas Secretarias de Educação da Região Metropolitana de Belo
Horizonte, MG.
O evento acontecerá
no dia 24/10, no auditório do CEFET-MG (campus 1), de 7h30 às 17h30 e é voltado
para gestores e professores da rede pública da região metropolitana de Belo
Horizonte.
Confira a programação:
Como a ditadura perseguiu militantes negros
09:19
Deixe seu comentário
Documento inédito mostra como a repressão monitorava integrantes do então embrionário movimento negro brasileiro
Com medo de que a luta pela igualdade racial
crescesse à luz de movimentos internacionais como o Panteras Negras e se
voltasse contra a polícia, a ditadura passou a seguir os passos de
militantes e reuniões do embrionário movimento negro brasileiro.
Ufmg.com
Abdias do
Nascimento, entre outros integrantes do movimento, foram espionados
Documento de 24 de outubro de 1979 mostra como o IV
Exército, no Recife, descrevia um foco de “problemas”. “A partir de 1978
apareceu um novo ponto de interesse da subversão no País, particularmente nos
estados do Rio de Janeiro e, com mais ênfase, na
Bahia: a exploração do tema racismo, procurando demonstrar a sua existência e
colocar o negro brasileiro como motivo de discriminação”, diz o texto de sete
páginas.
O relatório nunca antes divulgado revela que o
“método” utilizado para a obtenção das informações deu-se pela “infiltração em
entidades dedicadas ao estudo da cultura negra, por meio de palestras em
reuniões e simpósios”, como a IV Semana de Debate sobre a Problemática do Negro Brasileiro, em abril de
1978 na Bahia. A temática das palestras, segundo os militares, tratava de temas
como “a tão falada democracia racial não passa de um mito”, “o racismo no
Brasil é pior do que no exterior, porque é sutil e velado”, “a existência da
Lei Afonso Arinos, contra o racismo, é prova de que ele existe”, “a Abolição da
Escravatura foi imposta pelas necessidades da economia capitalista e não por
uma preocupação sincera com a situação do negro”.
O documento havia sido solicitado em 11
de junho, por meio da Lei de Acesso à Informação, ao Comando do Exército, que
oito dias depois respondeu não possuir arquivos sobre o monitoramento de
ativistas negros. A Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou, no entanto, o
relatório no Arquivo Nacional, em Brasília, há duas semanas. Segundo o ouvidor-adjunto
da CGU, Gilberto Waller, esta é a primeira vez que se encontra um documento
confidencial elaborado exclusivamente para tratar do tema, quando o que se via
até então eram trechos e citações a outros textos. “Vemos que o Estado se
preocupou com o movimento negro a ponto de ter classificado as informações”,
explica. “Na visão da CGU, em termos de acesso à informação, é um grande ganho
conseguir algo de valor histórico tão relevante. ”
O relatório, cujo rodapé alerta: “Toda e qualquer
pessoa que tome conhecimento de assunto sigiloso fica, automaticamente,
responsável pela manutenção de seu sigilo. Art. 12 do decreto no 79.099,
de 6 de janeiro de 1977”, cita a mobilização nacional em torno da formação do
movimento contra a discriminação racial. “Os grupos do Movimento Negro de
Salvador são: Ialê, Malê, Zumbi, Ilialê, Cultural Afro-Brasileiro. Esses grupos
apresentaram, no dia 8 julho de 1978, ‘moção de solidariedade aos integrantes
do movimento paulista contra a discriminação racial, pelo ato público
antirracista do Viaduto do Chá’”.
O ato, segundo a socióloga Flavia Rios, autora da
tese Elite Política Negra no Brasil: Relação entre movimento social,
partidos políticos e estado, diz respeito à marcha que saiu naquele dia do
Viaduto do Chá em direção ao Teatro Municipal para a criação do Movimento
Unificado contra a Discriminação Racial, que mais tarde se tornaria o Movimento
Negro Unificado Contra a Discriminação Racial. “Ele é formado por ativistas de
várias regiões do País, tem essa característica nacional”, conta a também
coautora da biografia sobre a militante negra Lélia Gonzalez. “Havia uma
preocupação da ditadura de que ideais do movimento armado Panteras Negras, por
exemplo, e da luta dos direitos civis americanos pudessem chegar aqui. Por
isso, o regime acompanhou vigilantemente manifestações políticas e encontros. ”
O informe até pouco considerado inexistente fala
ainda sobre uma “campanha artificial contra a discriminação no Brasil” e lembra
que, “em virtude das restrições políticas”, o Movimento Negro de Salvador
passou a realizar reuniões paralelas e a adotar organizações celulares, com
base nos “centros de luta”, compostos de três integrantes. A capital baiana
teria sete desses centros, cuja função era “mobilizar, organizar e
conscientizar a população negra nas favelas, nas invasões (de terras urbanas),
nos alagados, nos conjuntos habitacionais, nas escolas, nos bairros e nos
locais de trabalho, visando a formar uma consciência dos valores da raça”.
Além do encontro nacional do Movimento Negro de
Salvador, entre 9 e 10 de setembro de 1978, no Rio de Janeiro, os arapongas*
descrevem a Terceira Assembleia Nacional do Movimento Negro Unificado, em 4 de
novembro de 1978, na capital baiana, com militantes de São Paulo, Rio de
Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Citam o
Congresso Internacional da Luta contra a Segregação Racial entre 2 e 3 de
dezembro de 1978, em São Paulo. E relatam o ciclo de palestras do Núcleo
Cultural Afro-Brasileiro, no segundo semestre de 1978 em Salvador, do qual
participaram opositores como o deputado federal baiano Marcelo Cordeiro e o
paulista Abdias do Nascimento, professor emérito na Universidade de Nova York.
Além do acadêmico, são citados militantes monitorados como José Lino Alves de
Almeida e Leib Carteado Crescêncio dos Santos, além do senador baiano Rômulo
Almeida e “agitadores angolanos no movimento negro, caracterizados como
refugiados da guerra civil”.
Em relação ao teor da agenda do Movimento Negro à
época, os repressores ressaltam que a pauta era composta de pontos como a
necessidade de se contestar o regime, aprofundar o engajamento no movimento
pela anistia, projetar no exterior a imagem do “mito da democracia racial
brasileira”, escolher o 20 novembro para o Dia Nacional da Consciência Negra,
melhorar as condições de emprego da população negra, e buscar dar fim à sua
marginalização na sociedade e à maior proporção de negros nas
penitenciárias.
Estima-se que 42 dos 434 mortos e desaparecidos
políticos durante a ditadura eram negros.
Fonte:
Site da revista Carta Capital: http://www.cartacapital.com.br/revista/867/a-paranoia-nao-tem-cor-1121.html,
acessado em 22/09/2015
* Arapongas era como eram chamados os agentes policiais da
ditadura que gravavam ilegalmente conversas telefônicas ou permaneciam
infiltrados em eventos. (nota da editora)
Seminário de pesquisa discute identidade quilombola e escola
07:51
Deixe seu comentário
“A questão quilombola no Brasil – aproximação,
pesquisa e intervenção” é o tema da próxima edição do Seminário de Pesquisa do
Programa Ações Afirmativas na UFMG, que vai acontecer no dia 29/09, às 19h na
sala de reuniões do Centro Pedagógico da UFMG. Promovido pelo projeto de
extensão “Construindo Espaços de Diálogos e Reflexão sobre Metodologia de
Pesquisa sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas”, o evento trará a Prof.ª
Ms.ª Tatiane Campos, mestre em geografia pelo IGC-UFMG e professora da Rede
Estadual de Educação de Minas Gerais para abordar a relação entre identidade
territorial de uma comunidade quilombola e a escola, a partir das conclusões de
seu projeto de mestrado.
O Centro
Pedagógico da UFMG fica na Rua Fernando de Melo Viana, nº. 260 (em frente
Faculdade de Educação), Campus Pampulha, Belo Horizonte/MG. A entrada gratuita
é não é necessária inscrição prévia. Serão emitidos certificados de
participação. A Equipe responsável pelo projeto é composta por Prof.ª Dr.ª
Elânia de Oliveira (coordenadora), Prof.⁰ Dr.
Natalino Neves da Silva (subcoordenador) e Prof.ª Jairza Fernandes Rocha da
Silva (organizadora). Mais informações:acoesafirmativas@yahoo.com.br
4ª Semana da UEMG discute diversidade e afrodescendencia
08:55
Deixe seu comentário
Com o tema Diversidade e Afrodescendencia – Interações,
Mediações e (Re)Conhecimento, a 4ª Semana da Universidade Estadual de Minas
Gerais acontecerá dos dias 11 a 19 de setembro em Belo Horizonte e mais 15
campi espalhados pelo interior do estado.
A conferência de abertura será proferida pela Ministra da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) Prof.ª Dr.ª
Nilma Lino Gomes. Nilma foi coordenadora geral do Programa Ações Afirmativas na
UFMG (2002 a 2013), integrando atualmente a equipe de pesquisadores do Programa
e abordará o tema central da Semana.
Ao longo dos nove dias de programação, a semana oferecerá
uma grande variedade de atividades com debates que relacionam a dimensão étnico-racial
à literatura, gênero, saúde, juventude, políticas públicas entre outras.
Convidados internacionais de países africanos discutirão as diversas
perspectivas da afro descendência e diversas atividades culturais e espetáculos
resgatarão as memorias do povo brasileiro através de figuras emblemáticas do
povo negro.
Cadernos Negros de conto, poesia e luta
08:16
Deixe seu comentário
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Me envia mensagens do orum
Meus dentes brilham na noite escura
Afiados como o agadá de Ogum
Eu sou descendente de Zumbi
Sou bravo valente sou nobre
Os gritos aflitos do negro
Os gritos aflitos do pobre
Os gritos aflitos de todos
Os povos sofridos do mundo
No meu peito desabrocham
Em força em revolta
Me empurram pra luta me comovem
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim
Eu trago os duros punhos cerrados
Cerrados como rochas
Floridos como jardins (Linhagem, Carlos de Assumpção)
Zumbi é meu pai e meu guia
Me envia mensagens do orum
Meus dentes brilham na noite escura
Afiados como o agadá de Ogum
Eu sou descendente de Zumbi
Sou bravo valente sou nobre
Os gritos aflitos do negro
Os gritos aflitos do pobre
Os gritos aflitos de todos
Os povos sofridos do mundo
No meu peito desabrocham
Em força em revolta
Me empurram pra luta me comovem
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim
Eu trago os duros punhos cerrados
Cerrados como rochas
Floridos como jardins (Linhagem, Carlos de Assumpção)
A primeira publicação de Cadernos
Negros surgiu em 1978, ainda sob a Ditadura Militar e em meio a efervescência
dos protestos contra o regime. O volume contou com contribuições dos poetas Henrique Cunha Jr., Angela
Lopes Galvão, Eduardo de Oliveira, Hugo Ferreira, Celinha, Jamu Minka, Oswaldo
de Camargo e Luiz Silva (Cuti). Com o sucesso do primeiro número, os
cadernos passaram a ser publicados anualmente e geraram em 1982 a criação do grupo
Quilombhoje, em atividade até hoje.
Em 2008, os Cadernos ganharam o reconhecimento do
governo federal e, através do Programa Nacional de Incentivo à Cultura do
Ministério da Cultura (MinC), foi lançada uma antologia com os melhores poemas
e contos publicados nos volumes 1 ao 19, o que deu origem a dois livros:
"Cadernos Negros: os melhores poemas" e "Cadernos negros: os
melhores contos".
Mais informações:
Ações repudia projeto de lei que fere os direitos quilombolas em Ouro Verde-MG
09:53
Deixe seu comentário
De autoria do
vereador Cassiano Pereira Jardim, o Projeto de lei 010/2015 visa mudar o nome
do Quilombo de Santa Cruz para Córrego Santa Cruz. A proposta tramita na Câmara
Municipal de Ouro Verde de Minas, localizada na região do Vale do Mucuri, e representa
um ataque aos direitos da população quilombola. A comunidade Quilombo de Santa
Cruz resiste a mais de 100 anos contra a invasão de fazendeiros e a implantação
da monocultura do café.
O projeto de
Lei tem como objetivo impedir o reconhecimento legal definitivo dessa
comunidade como remanescente de quilombo e fere a constituição brasileira e as
convenções internacionais que o país é signatário.
O Programa
Ações Afirmativas repudia essa ação e se coloca ao lado da luta contra toda
forma de desigualdade, discriminação e preconceito.
Leia a moção de repúdio:
Programa de Ações Afirmativas da reitoria oferece oficinas
08:58
Deixe seu comentário
Inicia esse mês as atividades do Programa de Ações Afirmativas
da reitoria para o segundo semestre. A iniciativa é desenvolvida pela
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e tem por objetivo oferecer oficinas
que desenvolvam e aperfeiçoem as habilidades de leitura e escrita acadêmica e
de gestão pessoal e organização do tempo aos estudantes.
Na oficina “Leitura e produção de texto”, a proposta é
tornar mais familiar a produção de textos acadêmicos, com o conhecimento e a produção
dos mais diversos gêneros textuais, apresentação das normas da ABNT e exercícios
sobre a norma culta da língua, entre outras questões. A oficina “Gestão do
Tempo e Organização Pessoal” tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento dos
estudantes a partir da apresentação de ferramentas de organização.
Os cursos têm como prioridade atender os estudantes cotistas,
indígenas e assistidos pela FUMP.
Mais informações no telefone (31)
3409-4567.
Assinar:
Postagens (Atom)