Postagem em destaque

O PROGRAMA AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFMG CONVIDA:  ATIVIDADE ACADÊMICA CURRICULAR COMPLEMENTAR – AACC MAIO/2019 "20 Anos de Polí...

PALESTRA DEBATE RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E COMUNIDADE QUILOMBOLA

Promovida pelo Projeto de Extensão “Construindo Espaços de Diálogos e Reflexão sobre Metodologia de Pesquisa sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas” (CP/UFMG/Programa Ações Afirmativas) aconteceu no dia 29 de setembro - Continue lendo aqui.

O que mais temos a refletir sobre os estudantes cotistas da UFMG?

No dia 30 de abril de 2015 a Pró-reitora de graduação da UFMG promoveu um evento para apresentar dados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Governo Federal) e do perfil discente da UFMG...

Denúncias de racismo duplicam em quatro horas

Uma modelo no Distrito Federal sofreu um ataque racista dentro de um ônibus por usar um turbante. Uma estudante foi agredida por intolerância religiosa dentro da escola... continue lendo aqui.

Bolsistas do curso de formação em visita ao CENARAB


Funny Pictures

Máscara e arte negra



Foto por : Isabela Brito

21 de março - dia internacional de luta pela eliminação da discriminação racial


 De um protesto legítimo nasceu o masssacre de Shaperville.    
     
  No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joannesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação especificando os locais por onde eles podiam circular. No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.  
        O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte: "Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública".    
     Segundo o ex-secretário geral da ONU, KofiAnnan, "desde os insultos nas escolas até as decisões de contratação ou demissão no local de trabalho, desde a cobertura seletiva dos crimes pelos meios de comunicação social ou a polícia, até as desigualdades na prestação de serviços públicos, o tratamento injusto de grupos étnicos ou raciais não só é comum nas nossas sociedades como é, frequentemente, aceito passivamente. É inegável que este tipo de racismo cotidiano subsiste. Mas é escandaloso que ninguém o conteste".
Enviado pela professora: Yone Gonzaga.

Use este espaço para trocar idéias e comentar 

Visita ao Centro de Africanidade e Resistência Afro-Brasileiro





















Dentro do cronograma de atividades de formação do programa Açoes Afirmativas na UFMG, as bolsistas participaram de uma visita ao Centro de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB) no dia 20/03/2012, onde tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho realizado pelo CENARAB, sua proposta de ensino baseada na lei 10.639 e na construção do conhecimento das comunidades e valorização da cultura afro-brasileira.
CENARAB busca  proporcionar ações que possam valorizar aspectos  sobre as comunidades tradicionais de matriz africana e os que  destas  fazem parte, por exemplo, inserindo profissionais que façam parte das comunidades,  através de cursos gratuitos como:  beleza afro, intordução a história da África, máscaras e arte negra dentre outros.

Mais informações visite o site: http://www.cearab.com.br

Fotos por Aline Neves e Isabela Brito

Comunidade quilombola Manzo Ngunzo kaiango


Comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango

 

A comunidade Manzo Ngunzo Kaiangolocaliza-se na rua São Tiago, 216, no alto do bairro Santa Efigênia/Paraíso, em um terreno que abriga aproximadamente onze famílias (50 pessoas). A matriarca, Mãe Efigênia (Efigênia Maria da Conceição), está ligada a todos os moradores por laços de parentesco, seja consanguíneo ou religioso.
A comunidade, que é também uma comunidade tradicional de terreiro, foi certificada em 13/03/2007 pela Fundação Cultural Palmares como remanescente de quilombo (Registrada no Livro de Cadastro Geral nº10, Registro nº 942, fl.07 e publicação no DOU do dia 16/04/2007).
A comunidade ocupa esta localidade desde a década de 70, quando iniciou suas atividades como casa de Umbanda denominada “Terreiro de Pai Benedito”, depois transformado em terreiro de Candomblé de Angola. Hoje ela se organiza através da Associação de Resistência Cultural da Comunidade Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango.
Por se tratar de uma entidade sem fins lucrativos, a associação sobrevive graças a doações e auxílio de terceiros que se sensibilizam com o seu funcionamento. Denominado por Mãe Efigênia como “Uma Casa de Portas Abertas”, o Terreiro possui hoje um projeto social e cultural de Capoeira que recebe 64 crianças e jovens do entorno e de bairros vizinhos. Mantido por dois filhos do Terreiro o Projeto Kizomba não recebe nenhuma ajuda governamental ou de empresas privadas.
A Associação é uma referência política e social para toda a comunidade local, extravasando seu papel religioso e dimensionando um espaço de referência para toda a comunidade do entorno. O Projeto Kizomba surge da necessidade de preservar a juventude negra e os idosos do entorno do Quilombo, buscando ocupá-los em atividades sócio-culturais que sirvam para o resgate de sua identidade, de sua autoestima e ao mesmo tempo como forma de educá-los para o exercício pleno da cidadania. Através da dança, da literatura, da arte teatral, da capoeira e do maculelê a associação visa formar jovens e adultos conscientes de seu papel social e que se sintam sujeitos de sua própria história e identidade religiosa e cultural. A Associação foi declarada como de utilidade Pública Municipal, em 24 de fevereiro de 2011, pela lei 10.112/2011.

Mais iinformaações sobre a comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango acesse o site: http://quilombolasmg.org.br/

 

Discussão do Filme Preciosa:uma história de esperança

No dia 03 de Abril de 2012 os bolsistas do Programa assistirão ao Filme Preciosa uma história de esperança.E logo após debaterão sobre as questões abordadas.

 Sinopse:
 
O filme trata de um drama vivido por uma garota com apenas 16 anos chamada "Claireece Preciosa Jones", que convive com o preconceito por ser pobre, negra, analfabeta e obesa, onde aqueles que deveriam zelar pela sua integridade física e sua educação a fazem sofrer diversas privações e humilhações. Agredida não só verbalmente como também fisicamente por sua mãe, violentada por seu próprio pai desde os 03 anos de idade, teve dois filhos, sendo uma com síndrome de down.

O autor aborda assuntos polêmicos presentes na sociedade, como violência doméstica e o incesto, que muitas vezes passam despercebidos perante as autoridades, pela falta de denúncia das vítimas ou até mesmo pela falta de intervenção estatal.


Ao relatar a comovente história de Preciosa, o autor atingiu seus objetivos, trazendo ao espectador uma visão de que não só o amor, a educação como também a esperança, fizeram com que Preciosa seguisse de cabeça erguida, lutando por um futuro digno ao lado dos seus filhos. Apesar de ter motivos para se tornar uma mulher revoltada e, até mesmo entrar para o mundo do crime, Preciosa encontrou amigos que a amavam de verdade, incentivando-a aos estudos, mostrando-lhe uma outra realidade diferente da que ela foi criada, fazendo-a acreditar num futuro melhor.


Este filme é indicado como forma de estímulo e superação para todas as pessoas que, assim como Preciosa, sofrem estes tipos de preconceito e humilhações, para que busquem dentro si forças suficientes para encontrar um caminho a seguir sem perder a esperança. É indicado a todas às Preciosas.



Agora,  use o espaço do blog para comentar, trocar ideias e discutir sobre o filme.

Audiência Pública: Para apurar e debater a possível violação dos direitos humanos da comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango

O grupo de bolsistas do Programa Ações Afirmativas participou da Audiência Pública,  no dia 06 de março de 2012,  para apurar e debater a possível violação dos direitos humanos da comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango.
Esse é um espaço aberto para todos(as) aqueles(as) que vivenciaram essa experiência expressarem suas opniões e cometários a respeito.

O Programa Ações Afirmativas na UFMG


O Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Ações Afirmativas na UFMG integra o conjunto dos 27 projetos aprovados no Concurso Nacional Cor no Ensino Superior, promovido pelo Programa Políticas da Cor, do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, com apoio da Fundação Ford, no ano de 2001. Trata-se de uma proposta que apresenta estratégias de intervenção com vistas a reduzir os efeitos antidemocráticos dos processos de seleção e exclusão social impostos aos afro-brasileiros e a promover a permanência bem sucedida de estudantes negros(as), sobretudo os(as) de baixa-renda, regularmente matriculados(as) nos cursos de graduação da UFMG. Visa também a entrada destes(as) nos cursos de pós-graduação.

O Programa se estrutura a partir de duas linhas de ação. A primeira envolve atividades para apoiar os estudantes beneficiários do programa, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto material. A segunda volta-se para o desenvolvimento de sua identidade étnico/racial, a partir de debates, no interior da universidade, acerca da questão racial na sociedade brasileira e do envolvimento dos(as) alunos(as) em atividades de ensino, pesquisa e extensão.

VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as)- COPENE 2012

O VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – COPENE está com inscrições abertas até o dia 13 de março para os interessados em submeter propostas de simpósios temáticos para o evento que será realizado de 16 a 20 de julho em Florianópolis. Esta edição terá como tema “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI”, e contará com pesquisadores de todo o Brasil e de países da África, Europa e Américas do Sul, Central e do Norte.

O objetivo do COPENE é promover discussões sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas mais diversas esferas institucionais e áreas do conhecimento. O vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN e Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da UDESC, Paulino de Jesus Francisco Cardoso, explica que os simpósios temáticos serão os espaços para a apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema. O formulário para o envio de propostas pode ser acessado no site do evento www.abpn.org.br/copene.

 A sétima edição do COPENE é organizada pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – NEAB da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Instituto de Estudos Culturais Luisa Mahin; União de Negros pela Igualdade de Santa Catarina –  Unegro; Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial e Coordenadoria de Políticas de Promoção da  Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Programação

Além dos simpósios temáticos, a programação do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) contará com conferências, mesas redondas, sessões de comunicação, sessões de comunicações de iniciação científica, minicursos e oficinas. Já estão confirmados conferencistas como Kabengele Munanga, da Universidade de São Paulo (USP), Elika M’Bokolo, da República Democrática do Congo, e Shirley Campbell Barr, da Costa Rica.

Também integrarão a programação artístico-cultural do COPENE exposições de artes plásticas e visuais, mostra fotográfica, mostra de vídeo, festas temáticas, feira com exposição de livros e venda de produtos afros, atrações artístico culturais com performances de dança, música, teatro, capoeira e maracatu, além de atividades comemorativas em alusão aos 150 anos de nascimento do poeta Cruz e Souza.
Paralelamente ao congresso serão realizados o 2º Seminário Internacional de Pesquisadores(as) Negros(as); o 1º Seminário de Iniciação Científica da ABPN; além do 1º Encontro de Pesquisadores(as) sobre a Saúde da População Negra.

Mais informações sobre a programação do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) e as inscrições para o evento podem ser acessadas do site: www.abpn.org.br/copene.

Atividades de Formação Programa Ações Afirmativas

O Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Ações Afirmativas na UFMG integra o conjunto dos 27 projetos aprovados no Concurso Nacional Cor no Ensino Superior, promovido pelo Programa Políticas da Cor, do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, com apoio da Fundação Ford, no ano de 2001. Trata-se de uma proposta que apresenta estratégias de intervenção com vistas a reduzir os efeitos antidemocráticos dos processos de seleção e exclusão social impostos aos afro-brasileiros e a promover a permanência bem sucedida de estudantes negros(as), sobretudo os(as) de baixa-renda, regularmente matriculados(as) nos cursos de graduação da UFMG. Visa também a entrada destes(as) nos cursos de pós-graduação.

O Programa se estrutura a partir de duas linhas de ação. A primeira envolve atividades para apoiar os estudantes beneficiários do programa, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto material. A segunda volta-se para o desenvolvimento de sua identidade étnico/racial, a partir de debates, no interior da universidade, acerca da questão racial na sociedade brasileira e do envolvimento dos(as) alunos(as) em atividades de ensino, pesquisa e extensão.